Um dia qualquer destes, o qual você assoalha que a vida é muito mais que um computador e roupas novas, descobri (talvez) a exata razão do que seria o mundo de verdade. Um globo gigante, dividido por terra e muita água, é claro, por seres terrestres. Quem sabe, urbanoides?
Não existe ao acaso uma teoria para tudo isso, o que de fato faz-me imaginar que os sonhos são como estradas cheias de poeira, a espera de uma boa limpeza e investigação do terreno; afinal, não devemos pisar em solo desconhecido, diz a minha mãe.
A tecnologia nos fez tão bobos, dominados por fios e cabos USB, a divisão de telefones e agendas de papel. Na verdade, não existe exata explicação, até mesmo para Platão, que acreditava fielmente em retórica e na cidade perfeita. Gigante seria; o teatro nasceu do escuro, da velha história de Lampião ou Mazzaropi?
Novos telhados são construídos, pensamentos são restituídos; eternamente pisamos e violamos aquelas regras chatas, como: Não pise na grama, Cuidado! Tinta fresca, ou aquele papo, não coma doce antes do salgado, isso corta o apetite; grande!
Pesando assim, torno-se espasmo, velhos relatos de sonhos seguintes; por essa razão, os quais são assim, meio robóticos, melancólicos. Daqui a uns dez anos, as crianças nasceram pela internet e as pessoas amaram cães feitos de fibra ótica. A verdade é que o mundo seria mesmo apenas um globo gigante, dividido por terra e muita água, é claro, por seres terrestres. Quem sabe, urbanoides?
Copyright @ Discurso Clandestino.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Memórias
Aposento assim o oficio de ser autora dos espetáculos da vida; uma vez que um banco é só um banco, mas, tem uma alma pública incrível, faz com que vejamos coisas supreedentes ou um tanto térmicas aos nossos princípios éticos.
Neste mesmo lugar sentei-me ao lado de uma inesperada senhora, a aguardar alguém – esta afirmação observo sob seus olhos azuis a procura de alguém. Ela bem aprumada com uma bela saia preta e um caso incrível verde. Cabelos brancos mostrando toda sua experiência materna e mediterrânea e urbanoide.
Intrigava-me o tempo pelo qual ela ficou sentada naquele banco, sabia que estava à espera de alguém, pois, olhava a multidão afoita e a procura de um ser inesperado, por sinal estava atrasado.
O relógio que fazia parte de seu compose, em minha presença não foi utilizado uma só vez, imagino: estava quebrado ou não se importava com as horas. Cobro-me de incerteza, para muitos poderia ser uma certeza de quando devemos olhar em um relógio.
Cabe algo de loucura, ou somos perfeitos? – certo, nos tornamos algo que queremos. Segundo (FIPE) em 2003 havia cerca de 10.700, sem-teto, andarilho, mendigo ou moradores de rua na cidade de São Paulo – aqueles desprovidos de qualquer apego financeiro, material e social. Sendo considerados em outras palavras como marginais - aqueles que estão fora do ciclo social, sem a segmentação de regras e ética estipulada por sua cultura.
Segui caminho para o local onde estava marcado meu compromisso, uma vez, que todos nós dentro de um conceito ético seguimos – por mais um dia, necessitei comparecer no mesmo local, na mesma hora. O dia estava tetricamente igual ao primeiro e a senhora de quem falava antes estava sentada no mesmo lugar, com as mesmas roupas com o mesmo olhar.
Pensei: estava ainda a espera de alguém? Mas reparei que embaixo do banco ao seu lado, suas roupas estavam entulhadas dentro de um saco. Estaria eu louca ou ela estava à espera da lavanderia - todavia não sei. Fui embora antes de confirmar.
Copyright @ Discurso Clandestino.
Neste mesmo lugar sentei-me ao lado de uma inesperada senhora, a aguardar alguém – esta afirmação observo sob seus olhos azuis a procura de alguém. Ela bem aprumada com uma bela saia preta e um caso incrível verde. Cabelos brancos mostrando toda sua experiência materna e mediterrânea e urbanoide.
Intrigava-me o tempo pelo qual ela ficou sentada naquele banco, sabia que estava à espera de alguém, pois, olhava a multidão afoita e a procura de um ser inesperado, por sinal estava atrasado.
O relógio que fazia parte de seu compose, em minha presença não foi utilizado uma só vez, imagino: estava quebrado ou não se importava com as horas. Cobro-me de incerteza, para muitos poderia ser uma certeza de quando devemos olhar em um relógio.
Cabe algo de loucura, ou somos perfeitos? – certo, nos tornamos algo que queremos. Segundo (FIPE) em 2003 havia cerca de 10.700, sem-teto, andarilho, mendigo ou moradores de rua na cidade de São Paulo – aqueles desprovidos de qualquer apego financeiro, material e social. Sendo considerados em outras palavras como marginais - aqueles que estão fora do ciclo social, sem a segmentação de regras e ética estipulada por sua cultura.
Segui caminho para o local onde estava marcado meu compromisso, uma vez, que todos nós dentro de um conceito ético seguimos – por mais um dia, necessitei comparecer no mesmo local, na mesma hora. O dia estava tetricamente igual ao primeiro e a senhora de quem falava antes estava sentada no mesmo lugar, com as mesmas roupas com o mesmo olhar.
Pensei: estava ainda a espera de alguém? Mas reparei que embaixo do banco ao seu lado, suas roupas estavam entulhadas dentro de um saco. Estaria eu louca ou ela estava à espera da lavanderia - todavia não sei. Fui embora antes de confirmar.
Copyright @ Discurso Clandestino.
Assinar:
Comentários (Atom)