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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mundo Digital

Um dia qualquer destes, o qual você assoalha que a vida é muito mais que um computador e roupas novas, descobri (talvez) a exata razão do que seria o mundo de verdade. Um globo gigante, dividido por terra e muita água, é claro, por seres terrestres. Quem sabe, urbanoides?

Não existe ao acaso uma teoria para tudo isso, o que de fato faz-me imaginar que os sonhos são como estradas cheias de poeira, a espera de uma boa limpeza e investigação do terreno; afinal, não devemos pisar em solo desconhecido, diz a minha mãe.

A tecnologia nos fez tão bobos, dominados por fios e cabos USB, a divisão de telefones e agendas de papel. Na verdade, não existe exata explicação, até mesmo para Platão, que acreditava fielmente em retórica e na cidade perfeita. Gigante seria; o teatro nasceu do escuro, da velha história de Lampião ou Mazzaropi?

Novos telhados são construídos, pensamentos são restituídos; eternamente pisamos e violamos aquelas regras chatas, como: Não pise na grama, Cuidado! Tinta fresca, ou aquele papo, não coma doce antes do salgado, isso corta o apetite; grande!

Pesando assim, torno-se espasmo, velhos relatos de sonhos seguintes; por essa razão, os quais são assim, meio robóticos, melancólicos. Daqui a uns dez anos, as crianças nasceram pela internet e as pessoas amaram cães feitos de fibra ótica. A verdade é que o mundo seria mesmo apenas um globo gigante, dividido por terra e muita água, é claro, por seres terrestres. Quem sabe, urbanoides?
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